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Reconhecimento

Reitora é premiada no Senado por defesa dos direitos da mulher

Elaine Cassiano recebeu o Diploma Bertha Lutz na manhã desta quinta-feira, 27, em Brasília, ao lado de outras 18 mulheres
por Juliana Aragão publicado: 27/03/2025 14h25 última modificação: 27/03/2025 16h56
  • Reitora do IFMS, Elaine Cassiano, foi uma das 19 premiadas de 2025 - Foto: Moacir Evangelista

  • Reitora do IFMS, Elaine Cassiano, foi uma das 19 premiadas de 2025 - Foto: Vanessa Kusano

  • Reitora do IFMS, Elaine Cassiano, foi uma das 19 premiadas de 2025 - Foto: Vanessa Kusano

  • Indicação de Elaine Cassiano foi feita pela senadora Soraya Thronicke - Foto: Vanessa Kusano

  • Ex-senadora Marisa Serrano também recebeu o Diploma Bertha Lutz - Foto: Vanessa Kusano

  • Marcelo Bregagnoli, secretário de Educação Profissional e Tecnológica, acompanhou a premiação - Foto: Vanessa Kusano

  • Senado Federal criou o prêmio em 2001, em alusão ao Dia Internacional da Mulher - Foto: Vanessa Kusano

A reitora do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), Elaine Cassiano, foi uma das 19 mulheres premiadas neste ano com o Diploma Bertha Lutz, concedido pelo Senado Federal a pessoas que contribuem na defesa dos direitos da mulher e das questões de gênero no Brasil.

"É uma conquista que carrego com gratidão e com a responsabilidade de continuar lutando por igualdade, especialmente no espaço da educação pública", comenta Elaine Cassiano.

A cerimônia de premiação foi realizada na manhã desta quinta-feira, 27, no Senado Federal, em Brasília (DF).

Primeira mulher eleita para o cargo de reitora do IFMS, posição que ocupa desde dezembro de 2019, Elaine Cassiano destaca a emoção ao receber o reconhecimento, lembrando da trajetória pessoal e dos desafios enfrentados pelas mulheres em espaços de liderança.

"Esse prêmio me faz lembrar de todas as mulheres que abriram caminhos antes de mim e das que caminham ao meu lado. É uma conquista que carrego com gratidão e com a responsabilidade de continuar lutando por igualdade, especialmente no espaço da educação pública", comenta.

Elaine reforça ainda que o papel institucional do IFMS está diretamente relacionado à promoção de políticas públicas que ampliem o acesso e a permanência das mulheres na educação profissional e tecnológica.

"No IFMS, ao garantirmos o protagonismo feminino em nossos cursos, projetos e espaços de decisão, contribuímos para uma sociedade mais justa e com mais oportunidades para todas e todos", pontua a reitora.

"No IFMS, acreditamos que a educação pública transforma realidades. Ao garantirmos o protagonismo feminino em nossos cursos, projetos e espaços de decisão, contribuímos para uma sociedade mais justa e com mais oportunidades para todas e todos", pontua a reitora.

A indicação do nome de Elaine Cassiano para a concessão do prêmio foi da senadora por Mato Grosso do Sul Soraya Thronicke.

"Como profissional, gestora e educadora, Elaine Cassiano contribui de forma significativa para a transformação da vida de milhares de mulheres. À frente do IFMS, tem sido peça-chave na criação de oportunidades e no fortalecimento do papel da educação como ferramenta de empoderamento feminino. Seu trabalho impacta diretamente mulheres sul-mato-grossenses, abrindo caminhos para um futuro mais justo e igualitário", ressalta a senadora.

Outra personalidade de Mato Grosso do Sul que recebeu o Diploma Bertha Lutz neste ano foi a ex-senadora Marisa Serrano, primeira mulher a ocupar uma vaga no Senado Federal pelo estado.

"À frente do IFMS, Elaine Cassiano sido peça-chave na criação de oportunidades e no fortalecimento do papel da educação como ferramenta de empoderamento feminino. Seu trabalho abre caminhos para um futuro mais justo e igualitário", ressalta a senadora Soraya Thronicke.

Também receberam o prêmio nesta manhã a escritora Conceição Evaristo, as atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, a presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, e outras 13 mulheres de diferentes áreas de atuação. Confira a lista completa de mulheres premiadas em 2025.

Premiação - Foi instituída pelo Senado Federal em 2001, em alusão ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março.

A ex-deputada federal Bertha Maria Julia Lutz, bióloga e advogada, dá nome ao prêmio por ter sido uma das figuras mais significativas do feminismo e da educação no Brasil do século XX.

Aprovada em concurso público para pesquisadora e professora do Museu Nacional em 1919, tornou-se a segunda brasileira a fazer parte do serviço público no país.

Na Europa, onde foi estudar, Bertha teve o primeiro contato com o movimento feminista. Na volta ao Brasil, fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF). Na época, uma de suas principais bandeiras era o direito da mulher de votar e ser votada, o que só virou realidade no país em 1933, na eleição para a Assembleia Nacional Constituinte.

Em 1934, foi eleita suplente para a Câmara dos Deputados. Dois anos depois, assumiu o mandato de deputada federal, que durou pouco mais de um ano. Bertha Lutz faleceu em 1976, no Rio de Janeiro.

Mais informações sobre a premiação estão disponíveis na página do Conselho do Diploma Bertha Lutz.